terça-feira, 10 de março de 2009

Ele voltou!

Mais uma vez, ele voltou. Contrariando os incrédulos, pessimistas e maledicentes, ele voltou. Feito uma fênix, feito o Jason que a cada Sexta-Feira 13 retorna ainda mais sanguinário. Existem jogadores medíocres, jogadores comuns, alguns um pouco acima da média, poucos muito acima da média e um seletíssimo grupo de atletas consegue superar todas estas definições - e exatamente por isso marcam época e tornam-se referência no que fazem. Sem dúvidas, este é o caso de Ronaldo.

O que o "Fofômeno" fez em Presidente Prudente foi uma continuação natural de uma sequência de dramas e redenções em sua carreira. Tocou pouco na bola mas em todos os lances de que participou, levou os zagueiros do Palmeiras ao desespero. E olha que, depois de um primeiro tempo pífio das duas equipes, o Palmeiras foi bem. Esteve melhor posicionado em campo, levou muito perigo nos contra-ataques, jogou bem!... Mesmo com as deficiências e os sumidos em campo de sempre, o Verdão mostrou-se superior na maior parte do clássico.

Mas parecia estar já definido que as coisas mudariam - e muito - com a entrada de Ronaldo em campo. E assim foi. Dribles, bola na trave, cruzamento na cabeça do companheiro - devidamente defendida por Bruno... o Palmeiras não era o mesmo, o Corinthians não era o mesmo, o jogo já era outro.

O gol de Ronaldo produziu catarse, euforia, gerou uma série de bobagens ditas por cronistas esportivos. Fez o "professor" perder a linha, fez o palmeirense sentir-se derrotado em final de Copa do Mundo. Um clima indescritível tomou conta do final de domingo de muita gente.

Mas grandes acontecimentos são assim mesmo. Difíceis de descrever, impossíveis de decifrar, explicar ou apenas querer definir... o que são, como e porque acontecem.

E muito da magia do futebol reside exatamente na máxima da falta de máxima!

Seja novamente bem-vindo, Ronaldo!

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